segunda-feira, 25 de abril de 2011



CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA GRIPE : 25 ABRIL A 13 DE MAIO
  
Atenção:
- Pessoas a cima de 60 anos
- Gestantes
- Profissionais de saúde
- crianças de 6 meses a 2 anos
Procurem um posto de vacinação mais proximo e lembrando que dia 30 é o dia D da vacinação

 

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Programa Nacional de Imunizações: Uma sáude sem excluídos 



Criado em 18 de setembro de 1973, o Progrma Nacional de Imunizações(PNI) procura não apenas cumprir sua missão. Nessas três décadas, tornou-se ação de governo caracterizada pela inclusão social, na medida em que assiste todas as pessoas, em todos os recantos do País, sem distinção de qualquer natureza. Seja rico ou pobre, more no litoral ou nos sertões, seja velho ou jovem, o brasileiro sabe que pode contar com vacina de boa qualidade em todos os momentos de sua vida. As vacinas do programa estão à disposição de todos nos postos ou com as equipes de vacinação, cujo empenho permite levar a imunização mesmo a locais de difícil acesso — às matas, aos morros, aos becos das favelas, às palafitas. Eles vão aonde é preciso ir para imunizar a população.
Trata-se, enfim, de um programa que honra a memória e respeita as lições de profissionais de saúde notáveis de ontem e de hoje. Garantir saúde, sim, mas com o comportamento ético e a consciência de que é preciso lutar sem descanso para reduzir as desigualdades sociais do Brasil. O Programa Nacional de Imunizações tem papel preponderante nessa luta.
Hoje com 37 anos de existência o PNI exerce um imoprtnate papel na Saúde pública do Brasil, controlando doenças imunopreveníveis através da vacianção de rotina nos postos de saúde e das campanhas maciças de vacinação todos os anos.

Referência: BRASIL, Ministério da Saúde. Progrma nacional de imunizações. Série C. Projetos e Programas e Relatórios, Brasilia-DF, 2003. 

sábado, 26 de março de 2011

Quem já ouviu falar na Isotretinoína?

 A Isotretinoína é um  fármaco utilizado no tratamento do acne severa ou da rosácea. É utilizado também como medicamento na quimioterapia de certos tipos de câncer de pele. Trata-se quimicamente do ácido 13-cis-retinóico, isômero sintético da tretinoína, um teratogênico, onde o uso na gravidez é terminantemente proibido.Seu efeito consiste na redução do tamanho da glândula sebácea e redução da secreção oleosa e o tratamento dura aproximadamente de 6 a 8 meses sob critério médico.
Em novembro de 2009, a farmacêutica Roche retirou o medicamento de marca Accutane, pelo risco de ocorrência de grave doença intestinal. Todavia, as formas genéricas continuam sendo vendidas normalmente. No Brasil é popular a marca Roacutan.
Os efeitos colaterais do medicamento são vários, sendo a teratogenia considerada o mais grave. Alguns estudos realizados tem demonstrado a possibilidade de uso de isotretinoína e efeitos relacionados à depressão, ansiedade e tentativas de suicídio, todavia a maioria deles ainda é inconclusiva.
Em não-gestantes, os outros possíveis efeitos colaterais são reversíveis e desaparecem após o término do tratamento:
·                     Ressecamento labial (ocorre em 100% dos casos).
·                     Ressecamento das mucosas bucal, nasal, genital e ocular.
·                     Queda e ressecamento de cabelo.
·                     Sangramento nasal (devido ao ressecamento da mucosa).
·                     Ressecamento intenso da pele.
·                     Dores musculares e nas articulações.
·                     Diminuição da imunoresistência.
·                     Asma,bronquite,entre outras possíveis complicações respiratórias.
·                     Dor de cabeça.
·                     Aumento do colesterol e triglicerídeos.
·                     Alterações das enzimas hepáticas.
OBS: No caso de mulheres é extremamente importante que não engravidem durante o período de tratamento, ou um mês após o mesmo. O medicamento é um teratogênico, e pode provocar má formação.
Seus efeitos colaterais são bem conhecidos e podem ser controlados através de exames periódicos, que devem ser solicitados pelo dermatologista responsável pelo tratamento e de acordo com a evolução do paciente.
Fonte: wikipedia

sexta-feira, 25 de março de 2011

Estratégia de vacinação da campanha  contra a gripe 2011

          A 13ª Campanha Nacional de Vacinação acontecerá no período de 25 de abril a 13 de maio em 65 mil postos em todo o país. No sábado seguinte ao início da campanha, 30 de abril, ocorrerá o Dia de Mobilização Nacional para estimular a ida da população aos pontos de imunização.
         As complicações da influenza (pneumonias bacterianas ou agravamento de doenças crônicas já existentes, como diabetes e hipertensão) são mais comuns nesses grupos - idosos e crianças com idade entre seis meses e dois anos, além das gestantes, que também são muito vulneráveis. Neste caso, a principal forma de prevenção é a vacinação. A meta do Ministério da Saúde, estados e municípios é vacinar 80% da população alvo, o que representa cerca de 23,8 milhões de pessoas.
         
          “A vacina é segura para todos. Não oferece risco algum. A maioria das reações adversas é leve, como dor e sensibilidade no local da injeção. Somente quem tem alergia a ovo não pode tomar a vacina”, garantiu o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. O secretário também esclareceu uma dúvida comum na população: “É impossível pegar gripe pela vacina, como algumas pessoas costumam afirmar. O vírus usado nesta vacina é inativado”.

VACINAÇÃO DE CRIANÇAS – Os pais devem levar as crianças duas vezes aos postos de vacinação, quando será aplicada meia dose em cada vez. É essencial que a criança retorne ao posto de saúde 30 dias após receber a primeira dose da vacina para que seja aplicada, então, a segunda dose.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza vem contribuindo, ao longo dos anos, para a prevenção da gripe e suas complicações, além de causar um impacto considerável na redução das internações hospitalares, óbitos e gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias.

Na população com mais de 60, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumonias. Entre os residentes em casas de repousos e/ou asilos, a redução na mortalidade chega a 60%.

Para a realização da campanha o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 33 milhões de doses da vacina contra a influenza, ao custo de R$ 229 milhões. A esse investimento somam-se os recursos das transferências fundo a fundo realizadas para as secretarias de saúde estaduais e municipais, que podem aplicá-los na aquisição de seringas, agulhas e outras despesas. A campanha conta ainda com recursos das próprias secretarias, possibilitando o funcionamento de aproximadamente 65 mil postos de vacinação.
Quem será vacinado
Toda a população de 60 anos ou mais, toda a população indígena (acima de 6 meses de vida), crianças com idade entre seis meses e dois anos, gestantes e profissionais de saúde.

Fonte:BRASIL,Ministério da Saúde. Disponivel em http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfmpg=dspDetalheNoticia&id_area=124&CO_NOTICIA=12299 dia 25 de março de 2011, ás 23:20h.










Trauma Torácico

          
           As lesões de tórax são a principal causa de morte por trauma (uma em cada quatro) por ano, embora a grande maioria de todos os traumas torácicos (90% dos traumas fechados e 80% dos ferimentos penetrantes) possa ser tratada sem cirurgia.
          Lesões torácicas despercebidas ou não reconhecidas devido a uma avaliação incompleta ou imprecisa podem prejudicar a ventilação ou os sistemas de troca de oxigênio e produzir hipóxia tecidual, hipercapnia e acidose.
        Vários mecanismos de trauma, incluindo colisões de veículos motorizados, quedas, lesões por prática de esportes, lesões por esmagamento e ferimentos por arma branca ou por projétil de arma de fogo, podem causar trauma no tórax.
De acordo com Giannini, Soldá e Saad Júnior (2001), o trauma de tórax pode ser classificado em lesões fechadas ou abertas, em função da abertura ou não da cavidade pleural. Qualquer um dos órgãos contidos na caixa torácica pode ser lesionado durante um trauma, isso, dependerá de seu mecanismo, trajetória e magnitude. Os órgãos do abdome também podem ser acometidos, como é o caso do fígado e do baço.
Toso Filho (2007) define pneumotórax como o a presença de ar no entre a pleura visceral e parietal do pulmão, denominado espaço pleural, podendo ser decorrente de trauma torácico aberto ou fechado. No trauma aberto ocorre entrada de ar pela própria lesão da parede torácica, enquanto que no fechado o acumulo de ar é originado da lesão pulmonar ou brônquica, uma vez que não existe comunicação entre o ambiente e o meio interno.
O pneumotórax hipertensivo ocorre por trauma fechado e é considerado uma  emergência potencialmente letal, onde o ar vai penetrando no espaço pleural elevando a pressão intratorácica evoluindo para dificuldade respiratória e por comprimir a veia cava inferior causa hipotensão, o que leva o individuo a  choque( PHTLS, 2007)
Os hemotórax traumáticos ocorrem por lesão do tecido pulmonar, do coração e dos vasos da parede torácica, mediastino ou do pedículo pulmonar em conseqüência do trauma fechado ou aberto. Já os hemotórax secundários a lesão do tecido pulmonar, apresentam sangramento moderado, geralmente com o acumulo de aproximadamente 700 ml de sangue. Na maioria dos casos esse sangramento cessa espontaneamente por causa da baixa pressão hidrostática (FERREIRA; STARLING, 2002).

Referências:

- FERREIRA, ET; SATARLING, SV. Hemotórax e Pneumotórax. In; PIRES, MTB; STARLING, SV. Manual de Urgências em Pronto Socorro, 7 ed, Rio de Janeiro: Medsi, 2002.

- GIANNINI, JÁ; SOLDÁ, SC, SAAS JUNIOR, R Trauma de tórax. In: COIMBRA, RSM, SOLDÁ, SC; CASAROLI, AA. Emergências traumáticas e não traumáticas. São Paulo: atheneu, 2001.

- PHTLS-Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado/NAEMT( National Association of Emergeny Medical  Technicians), [tradução de Diego Alfaro e Herminio de Matos Filho]- Rio de Jareiro:Elsevier, 2007.

TOSO FILHO, AL. Trauma de tórax. In: PIRES, MTB; STARLING, SV. Manual de Urgências em Pronto Socorro, 7 ed, Rio de Janeiro: Medsi, 2002.



quinta-feira, 24 de março de 2011


24 de março dia mundial da tuberculose









O Dia Mundial da Tuberculose foi lançado, em 1982, pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela União Internacional Contra TB e Doenças Pulmonares (International Union Agaist TB and Lung Disease - IUATLD).
A data foi uma homenagem aos 100 anos do anúncio do descobrimento do bacilo causador da tuberculose, ocorrida em 24 de março de 1882, por Dr. Robert Koch. Este foi um grande passo na luta pelo controle e eliminação da doença que, na época, vitimou grande parcela da população mundial e hoje persiste com 1/3 da população mundial infectada: 8 milhões de doentes e 3 milhões de mortes anuais.
O Dia Mundial de Combate à Tuberculose não é uma data para comemoração. É sim uma ocasião de mobilização mundial, nacional, estadual e local buscando envolver todos as esferas de governo e setores da sociedade na luta conta esta enfermidade. É o marco fundamental de uma campanha que dura até o fim do ano corrente, fator fundamental para a intensificação das ações de controle da doença.
A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria chamada “bacilo de Koch”.A transmissão ocorre através do ar. Enfermos não tratados costumam eliminar grande quantidade de bactérias no ar ambiente tossindo, falando ou espirrando. Estes micróbios podem ser inspirados por pessoas saudáveis, levando ao adoecimento.
Os principais sintomas são tosse (por mais de 15 dias), febre (mais comumente ao entardecer), suores noturnos, falta de apetite, emagrecimento e cansaço fácil. Além do pulmão, a doença pode ocorrer em outros órgãos como as meninges (meningite), ossos, rins e etc.
A doença é curável através de tratamento com remédios fornecidos gratuitamente nos Postos de Saúde.
É muito importante que os pacientes com tuberculose não interrompam seu tratamento, para evitar o surgimento de micróbios resistentes aos remédios e o adoecimento de novas pessoas.

Fonte: Ministerio da Saúde

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Nesse Carnaval Proteja-se

A campanha de carnaval de 2011 terá como público as mulheres de 15 a 24 anos, especialmente as de menor escolaridade e menor poder aquisitivo. E será dividida em dois momentos: antes e depois das festas. A mensagem pré-carnaval foca a prevenção ao HIV e promove o uso do preservativo. No pós-carnaval, enfatiza-se a necessidade de se realizar o teste de HIV, sífilis e hepatites para quem não se preveniu em qualquer relação sexual, seja com parceiro casual ou fixo. A ideia é colocar a mulher como protagonista de sua história.
O público feminino foi escolhido porque a infecção entre as mulheres está em constante crescimento. Apesar de haver mais casos da doença nos homens, essa diferença diminui ao longo dos anos. O aumento proporcional do número de casos de aids entre as mulheres pode ser observado pela razão de sexos (número de casos em homens dividido pelo número de casos em mulheres). Em 1989, a razão de sexos era de cerca de 6 casos de aids no sexo masculino para cada 1 caso no sexo feminino. Em 2009, chegou a 1,6 caso em homens para cada 1 em mulheres.

A ideia  da campanha é que as mulheres incentivem o parceiro a usar a camisinha nas relações sexuais. Público foi escolhido porque a infecção entre elas tem aumentado nos últimos anos.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

GASOMETRIA ARTERIAL: EXAME INDISPENSÁVEL NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

        A gasometria arterial( GA) é um exame invasivo que mede as concentrações de oxigênio, a ventilação e o estado ácido-básico do paciente. Tipicamente, os valores gasométricos são obtidos quando o quadro clínico do paciente sugere uma anormalidade na oxigenação, na ventilação e no estado ácido-básico.
Uma gasometria normal apresenta os seguintes parâmetros:

pH 7,35 a 7,45
PO2 80 a 100 mmHg
PCO2 35 a 45 mmHg
BE -2 a +2
HCO3 22 a 28 mEq/L
SatO2 >95%


OBS: A coleta de sangue é feita pelo enfermeiro, onde com uma seringa previamente heparinizada(de preferncia seringa de tuberculina) punciona a artéria  em angulo de 90° após sua palpacção e localização , que pode ser as seguintes: radial, braquial e femural. Em seguida ajusta o gasômetro com o nome e identificação do paciente além informar a temperatura corporal e a fração inspirada de O2( FiO2) para que a máquina calcule de acordo com esses parâmetros do paciente.



São quarto os distúrbios acido-basico identificados na GA

Acidose Respiratória :
Ocorre quando há redução da  ventilação pulmonar, que por sua vez aumenta a concentração de CO2 (aumenta H+ e diminui pH)
Hipoventilação  ------->   Hipercapnia (PCO2 > 45mmHg) ------->  Acidose respiratória


Alcalose Respiratória 
Ocorre pelo aumento da ventilação  alveolar,  fazendo com que a  PCO2  diminua ( < 35 mmHg) caracterizando uma alcalose respiratória (diminuição de H+, aumento do pH).
Hipoventilação ------->Hipocapnia (PCO2 < 35mmHg) ---------> Alcalose respiratória.

Acidose Metabólica :

Ocorre pela diminuição de  bicarbonato (HCO3-)
  

Alcalose Metabólica
 Aumento de HCO3-  a cima do normal.


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

BIOSSEGURANÇA: MEDIDAS ADOTADAS NA PRESTAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM


Clebson Veríssimo da Costa Pereira¹; Kleane Maria da Fonseca² ; Francisco Fredson de Sousa³
 
1. Enfermeiro graduado pelas  Faculdades Integradas de Patos - FIP. Apresentador. E-mail: clebson_verissimo@hotmail.com
2. Docente Especialista do Curso Bacharelado  em Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande- UFCG2.
3. Enfermeiro graduado pelas Faculdades Integradas de Patos - FIP.


INTRODUÇÃO
    
A biossegurança é um processo funcional e operacional de fundamental importância em serviços de saúde, por abordar medidas de Controle de Infecções para proteção da equipe de assistência e usuários em saúde(OPPERMANN; PIRES, 2003).
     Os trabalhadores de enfermagem inseridos nas atividades de prestação de serviços de saúde, executam atividades que requerem contato físico com o usuário, estando mais vulneráveis a adquirir infecções, uma vez que, estão em contato direto com secreções e eliminações provenientes dos pacientes e inseridos em ambiente com diversidade de microorganismos (SÊCCO; GUTIERREZ; MATSUO, 2002).
     Diante desse contexto justifica-se a importância de medidas de biossegurança  a serem adotadas pelos profissionais de Enfermagem  para  prevenir  acidentes ocupacionais e promover consciência sanitária de preservação do meio ambiente através da  manipulação e descarte de resíduos hospitalares. Contribui-se com esse estudo para o planejamento da Assistência de Enfermagem  livre de riscos e acidentes ocupacionais.


OBJETIVOS
 
Identificar as medidas de biossegurança adotadas pelos profissionais de enfermagem na prevenção de  riscos biológicos ocupacionais.


METODOLOGIA


O estudo caracteriza-se como descritivo-exploratório, de abordagem quantitativa realizado em um Hospital de um município Paraibano, a amostra foi constituída de 29 profissionais de Enfermagem, utilizou–se um questionário semi-estruturado no período de agosto e setembro de 2009. Os dados coletados foram trabalhados estatisticamente e analisados a luz da literatura pertinente.


ANÁLISE DOS DADOS


Os resultados demonstram que 24(82,8%) dos profissionais são do sexo feminino, com faixa-etária a cima de 35 anos, onde a maioria 13(45%) atua no setor de clínica médica em plantões de 24 horas. Quanto à utilização de EPI, 17(58,6%) usam luvas sempre, 18(62,1%) utilizam máscaras às vezes, 17(58,6%) não usam avental e 25(86,2%) não faz uso de óculos de proteção.
Quanto a ocorrência de acidentes com materiais biológicos, 18(62,1%) relatram ja ter sofrido acidente durante a assistencia de enfermagem.


CONCLUSÕS


Observou-se que ainda há falhas nas medidas de biossegurança para riscos biológicos adotadas pelos profissionais de Enfermagem. Portanto se faz necessário novos olhares para esse fato, pois o trabalhador de enfermagem devem receber capacitações e supervisões quanto a adoção de medidas de biossegurança para evitar acidentes ocupacionais que geram conseqüências  física e psicológica para sua saúde.


REFERÊNCIAS


MARZIALE, M. H. P; NISHIMURA, K. Y. N; FERREIRA, M.Ml. Risco de contaminação ocasionada por acidentes de trabalho com material perfurocortante entre trabalhadores de enfermagem. Rev. Latino Americana de Enfermagem, v. 12, n.1, jan. - fev., 2004.


OPPERMANN, C. M; PIRES, L. C. Manual de biossegurança para serviços de saúde. Porto Alegre: PMPA/SMS/CGVS, 2003.


SECCÔ, I.A.O.; GUTIERREZ, P.R.; MATSUO, T. Acidentes de trabalho em ambiente hospitalar e riscos ocupacionais para os profissionais de enfermagem. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde. V. 23 jan. - dez., 2002.


Artigo científico apresentado no 13º CBCENF em Natal RN, setembro, 2010.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

CUIDADOS DE ENFERMAGEM DURANTE A HEMOTRANSFUSÃO

A hemotransfusão consiste na administração intravenosa de sangue total ou hemocomponentes de um doador para um receptor, indicada para pacientes que apresentam perda sanguínea significante ou por alterações hematológicas desencadeadas por choque, traumatismos, hemorragia, doenças sanguíneas, intervenções cirúrgicas ou outros.

Assistência de enfermagem durante administração de hemoderivados
- Confirmar a identificação do paciente;
- Comunicar e explica ao paciente sobre o procedimento a ser executado;
- Verificar a prescrição médica;
- Verificar o s sinais vitais (SSVV) e registrar no prontuário;
- Observar as condições do produto relativas à estocagem, aspecto e validade;
- Conferir dados de identificação do paciente, rótulo da bolsa e etiqueta de transfusão;
-Mantenha a bolsa de hemocomponente por no máximo 30 minutos em temperatura ambiente antes do inicio da transfusão;
- Avalie a permeabilidade do cateter intravenoso e ausência de complicações como infiltração ou flebite antes da instalação;
- Permaneça junto ao paciente por 15 minutos após a instalação para identificar possíveis sinais de reações adversas.
- Mantenha a transfusão por no máximo 4 horas devido ao risco de contaminação do produto;
Realiza a infusão com solução salina, após a administração do produto para manter a permeabilidade do cateter;
- Despreze a bolsa de sangue após infusão em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam as ações de punctura e ruptura, conforme  RDC- Resolução da Diretoria Colegiada- RDC nº 306, ANVISA;
- Em caso de reação transfusional interromper imediatamente a transfusão e comunique ao médico


Referências:
- ALELAR, AFM. 10 Passos para a segurança do paciente, COREN São Paulo 2010.
- GURGEl, L. Atuação da Enfermagem  em Hemoterapia: Aspectos técnicos, éticos e legais. Coren-PI, 2010.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011


TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO

Hora e Sousa (2005) define TCE como qualquer agressão direta sobre a cabeça de um individuo que provoca lesão anatômica ou comprometimento funcional, seja do couro cabeludo, crânio, meninges ou encéfalo, podendo e ser classificado em leve, moderado e grave.
As lesões primárias do tecido cerebral ocorrem no momento do trauma, sendo representada pelas contusões, lacerações e lesões axonais difusas, enquanto as lesões secundárias são determinadas por complicações provenientes de um trauma, evidenciando-se algum tempo depois, exemplo disso é: o edema cerebral, hipertensão intracraniana e lesão cerebral hipóxica (CARDOSO; FRANCO; GUSMÃO, 2002).
Conforme Andrade et al (2009, p. 76-78), As lesões encefálicas no TCE ainda são subdivididas em:
 A) Lesões difusas: são aquelas que acometem o cérebro como um todo e, usualmente, decorrem de forças cinéticas que levam a rotação do encéfalo dentro da caixa craniana. Podem ser encontradas disfunções por estiramento ou ruptura tanto de axônios como de estruturas vasculares em regiões distintas do encéfalo.  B) Lesões focais: são compostas por hematomas - intra ou extra cerebrais - ou áreas isquêmicas delimitadas que acometem apenas uma região do cérebro. Nas lesões puramente focais, presume-se que o restante do encéfalo mantenha suas propriedades de complacência tecidual e vascular preservadas.
Os hematomas intracranianos podem ser: epidurais, subdurais e intracerebrais. O primeiro se caracteriza por lesão de baixa velocidade, sendo responsáveis por 2% das lesões traumáticas e que requerem hospitalização. A fratura do osso temporal lesa a artéria meningea média causando sangramento que se acumula entre a dura-máter e o crânio.  Quanto aos hematomas subdurais são responsáveis por 30% das lesões cerebrais graves, resultante se sangramento venoso das veias em ponte que ocupam o espaço subdural e por último as hemorragia intracerebrais que ocorrem por contusão do próprio cérebro. (PHTLS, 2007).
De acordo com Parolin (2007), as fraturas de base de crânio geralmente estão associadas a grandes traumas, indicando que o TCE foi intenso, estas lesões podem levar a fistulas liquoricas, caracterizadas por sinais clínicos como otolicorréia ou rinoliquorréia podendo ocasionar a meningite, abscessos e outros processos infecciosos, a equimose da região mastóide, conhecida como o sinal de Batller e a equimose periorbitária também são sinais sugestivos desse tipo de fratura.
Conforme o PHTL(2007), o aumento da pressão intracraniana (PIC), ocorre no paciente vitima de TCE , porque o edema cerebral acontece em um espaço fechado. A mensuração da PIC é uma forma de qualificar o edema cerebral, onde o paciente deve ser monitorizado para avaliar o risco de ocorrência de herniação do troco cerebral e a eficácia do tratamento para corrigir o edema.

Fonte: Trecho do Projeto de pesquisa de conclusão da pós graduação de Urgência e Emergência, PEREIRA, Clebson Verissimo Costa, 2011.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

"ESTRELA  DA VIDA "

 
É uma estrela azul formada por seis extremidades contornada a branco, na qual figura no centro, o Bordão de Esculápio. A estrela foi originalmente concebida e gerida por uma agência governamental Americana subordinada ao Departamento dos Transportes dos Estados Unidos da América. Tradicionalmente, nos Estados Unidos,onde era usada como selo de autenticação ou certificação para ambulâncias, paramédicos e outros serviços de emergência médica. Internacionalmente, representa precisamente unidades e pessoal de emergência médica. Uma estrela semelhante, mas laranja, é usada por equipas de busca e salvamento, e ainda outra versão é usada por equipas de assistência médica em áreas selvagens.

fonte: Wikipedia