sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Nesse Carnaval Proteja-se

A campanha de carnaval de 2011 terá como público as mulheres de 15 a 24 anos, especialmente as de menor escolaridade e menor poder aquisitivo. E será dividida em dois momentos: antes e depois das festas. A mensagem pré-carnaval foca a prevenção ao HIV e promove o uso do preservativo. No pós-carnaval, enfatiza-se a necessidade de se realizar o teste de HIV, sífilis e hepatites para quem não se preveniu em qualquer relação sexual, seja com parceiro casual ou fixo. A ideia é colocar a mulher como protagonista de sua história.
O público feminino foi escolhido porque a infecção entre as mulheres está em constante crescimento. Apesar de haver mais casos da doença nos homens, essa diferença diminui ao longo dos anos. O aumento proporcional do número de casos de aids entre as mulheres pode ser observado pela razão de sexos (número de casos em homens dividido pelo número de casos em mulheres). Em 1989, a razão de sexos era de cerca de 6 casos de aids no sexo masculino para cada 1 caso no sexo feminino. Em 2009, chegou a 1,6 caso em homens para cada 1 em mulheres.

A ideia  da campanha é que as mulheres incentivem o parceiro a usar a camisinha nas relações sexuais. Público foi escolhido porque a infecção entre elas tem aumentado nos últimos anos.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

GASOMETRIA ARTERIAL: EXAME INDISPENSÁVEL NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

        A gasometria arterial( GA) é um exame invasivo que mede as concentrações de oxigênio, a ventilação e o estado ácido-básico do paciente. Tipicamente, os valores gasométricos são obtidos quando o quadro clínico do paciente sugere uma anormalidade na oxigenação, na ventilação e no estado ácido-básico.
Uma gasometria normal apresenta os seguintes parâmetros:

pH 7,35 a 7,45
PO2 80 a 100 mmHg
PCO2 35 a 45 mmHg
BE -2 a +2
HCO3 22 a 28 mEq/L
SatO2 >95%


OBS: A coleta de sangue é feita pelo enfermeiro, onde com uma seringa previamente heparinizada(de preferncia seringa de tuberculina) punciona a artéria  em angulo de 90° após sua palpacção e localização , que pode ser as seguintes: radial, braquial e femural. Em seguida ajusta o gasômetro com o nome e identificação do paciente além informar a temperatura corporal e a fração inspirada de O2( FiO2) para que a máquina calcule de acordo com esses parâmetros do paciente.



São quarto os distúrbios acido-basico identificados na GA

Acidose Respiratória :
Ocorre quando há redução da  ventilação pulmonar, que por sua vez aumenta a concentração de CO2 (aumenta H+ e diminui pH)
Hipoventilação  ------->   Hipercapnia (PCO2 > 45mmHg) ------->  Acidose respiratória


Alcalose Respiratória 
Ocorre pelo aumento da ventilação  alveolar,  fazendo com que a  PCO2  diminua ( < 35 mmHg) caracterizando uma alcalose respiratória (diminuição de H+, aumento do pH).
Hipoventilação ------->Hipocapnia (PCO2 < 35mmHg) ---------> Alcalose respiratória.

Acidose Metabólica :

Ocorre pela diminuição de  bicarbonato (HCO3-)
  

Alcalose Metabólica
 Aumento de HCO3-  a cima do normal.


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

BIOSSEGURANÇA: MEDIDAS ADOTADAS NA PRESTAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM


Clebson Veríssimo da Costa Pereira¹; Kleane Maria da Fonseca² ; Francisco Fredson de Sousa³
 
1. Enfermeiro graduado pelas  Faculdades Integradas de Patos - FIP. Apresentador. E-mail: clebson_verissimo@hotmail.com
2. Docente Especialista do Curso Bacharelado  em Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande- UFCG2.
3. Enfermeiro graduado pelas Faculdades Integradas de Patos - FIP.


INTRODUÇÃO
    
A biossegurança é um processo funcional e operacional de fundamental importância em serviços de saúde, por abordar medidas de Controle de Infecções para proteção da equipe de assistência e usuários em saúde(OPPERMANN; PIRES, 2003).
     Os trabalhadores de enfermagem inseridos nas atividades de prestação de serviços de saúde, executam atividades que requerem contato físico com o usuário, estando mais vulneráveis a adquirir infecções, uma vez que, estão em contato direto com secreções e eliminações provenientes dos pacientes e inseridos em ambiente com diversidade de microorganismos (SÊCCO; GUTIERREZ; MATSUO, 2002).
     Diante desse contexto justifica-se a importância de medidas de biossegurança  a serem adotadas pelos profissionais de Enfermagem  para  prevenir  acidentes ocupacionais e promover consciência sanitária de preservação do meio ambiente através da  manipulação e descarte de resíduos hospitalares. Contribui-se com esse estudo para o planejamento da Assistência de Enfermagem  livre de riscos e acidentes ocupacionais.


OBJETIVOS
 
Identificar as medidas de biossegurança adotadas pelos profissionais de enfermagem na prevenção de  riscos biológicos ocupacionais.


METODOLOGIA


O estudo caracteriza-se como descritivo-exploratório, de abordagem quantitativa realizado em um Hospital de um município Paraibano, a amostra foi constituída de 29 profissionais de Enfermagem, utilizou–se um questionário semi-estruturado no período de agosto e setembro de 2009. Os dados coletados foram trabalhados estatisticamente e analisados a luz da literatura pertinente.


ANÁLISE DOS DADOS


Os resultados demonstram que 24(82,8%) dos profissionais são do sexo feminino, com faixa-etária a cima de 35 anos, onde a maioria 13(45%) atua no setor de clínica médica em plantões de 24 horas. Quanto à utilização de EPI, 17(58,6%) usam luvas sempre, 18(62,1%) utilizam máscaras às vezes, 17(58,6%) não usam avental e 25(86,2%) não faz uso de óculos de proteção.
Quanto a ocorrência de acidentes com materiais biológicos, 18(62,1%) relatram ja ter sofrido acidente durante a assistencia de enfermagem.


CONCLUSÕS


Observou-se que ainda há falhas nas medidas de biossegurança para riscos biológicos adotadas pelos profissionais de Enfermagem. Portanto se faz necessário novos olhares para esse fato, pois o trabalhador de enfermagem devem receber capacitações e supervisões quanto a adoção de medidas de biossegurança para evitar acidentes ocupacionais que geram conseqüências  física e psicológica para sua saúde.


REFERÊNCIAS


MARZIALE, M. H. P; NISHIMURA, K. Y. N; FERREIRA, M.Ml. Risco de contaminação ocasionada por acidentes de trabalho com material perfurocortante entre trabalhadores de enfermagem. Rev. Latino Americana de Enfermagem, v. 12, n.1, jan. - fev., 2004.


OPPERMANN, C. M; PIRES, L. C. Manual de biossegurança para serviços de saúde. Porto Alegre: PMPA/SMS/CGVS, 2003.


SECCÔ, I.A.O.; GUTIERREZ, P.R.; MATSUO, T. Acidentes de trabalho em ambiente hospitalar e riscos ocupacionais para os profissionais de enfermagem. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde. V. 23 jan. - dez., 2002.


Artigo científico apresentado no 13º CBCENF em Natal RN, setembro, 2010.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

CUIDADOS DE ENFERMAGEM DURANTE A HEMOTRANSFUSÃO

A hemotransfusão consiste na administração intravenosa de sangue total ou hemocomponentes de um doador para um receptor, indicada para pacientes que apresentam perda sanguínea significante ou por alterações hematológicas desencadeadas por choque, traumatismos, hemorragia, doenças sanguíneas, intervenções cirúrgicas ou outros.

Assistência de enfermagem durante administração de hemoderivados
- Confirmar a identificação do paciente;
- Comunicar e explica ao paciente sobre o procedimento a ser executado;
- Verificar a prescrição médica;
- Verificar o s sinais vitais (SSVV) e registrar no prontuário;
- Observar as condições do produto relativas à estocagem, aspecto e validade;
- Conferir dados de identificação do paciente, rótulo da bolsa e etiqueta de transfusão;
-Mantenha a bolsa de hemocomponente por no máximo 30 minutos em temperatura ambiente antes do inicio da transfusão;
- Avalie a permeabilidade do cateter intravenoso e ausência de complicações como infiltração ou flebite antes da instalação;
- Permaneça junto ao paciente por 15 minutos após a instalação para identificar possíveis sinais de reações adversas.
- Mantenha a transfusão por no máximo 4 horas devido ao risco de contaminação do produto;
Realiza a infusão com solução salina, após a administração do produto para manter a permeabilidade do cateter;
- Despreze a bolsa de sangue após infusão em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam as ações de punctura e ruptura, conforme  RDC- Resolução da Diretoria Colegiada- RDC nº 306, ANVISA;
- Em caso de reação transfusional interromper imediatamente a transfusão e comunique ao médico


Referências:
- ALELAR, AFM. 10 Passos para a segurança do paciente, COREN São Paulo 2010.
- GURGEl, L. Atuação da Enfermagem  em Hemoterapia: Aspectos técnicos, éticos e legais. Coren-PI, 2010.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011


TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO

Hora e Sousa (2005) define TCE como qualquer agressão direta sobre a cabeça de um individuo que provoca lesão anatômica ou comprometimento funcional, seja do couro cabeludo, crânio, meninges ou encéfalo, podendo e ser classificado em leve, moderado e grave.
As lesões primárias do tecido cerebral ocorrem no momento do trauma, sendo representada pelas contusões, lacerações e lesões axonais difusas, enquanto as lesões secundárias são determinadas por complicações provenientes de um trauma, evidenciando-se algum tempo depois, exemplo disso é: o edema cerebral, hipertensão intracraniana e lesão cerebral hipóxica (CARDOSO; FRANCO; GUSMÃO, 2002).
Conforme Andrade et al (2009, p. 76-78), As lesões encefálicas no TCE ainda são subdivididas em:
 A) Lesões difusas: são aquelas que acometem o cérebro como um todo e, usualmente, decorrem de forças cinéticas que levam a rotação do encéfalo dentro da caixa craniana. Podem ser encontradas disfunções por estiramento ou ruptura tanto de axônios como de estruturas vasculares em regiões distintas do encéfalo.  B) Lesões focais: são compostas por hematomas - intra ou extra cerebrais - ou áreas isquêmicas delimitadas que acometem apenas uma região do cérebro. Nas lesões puramente focais, presume-se que o restante do encéfalo mantenha suas propriedades de complacência tecidual e vascular preservadas.
Os hematomas intracranianos podem ser: epidurais, subdurais e intracerebrais. O primeiro se caracteriza por lesão de baixa velocidade, sendo responsáveis por 2% das lesões traumáticas e que requerem hospitalização. A fratura do osso temporal lesa a artéria meningea média causando sangramento que se acumula entre a dura-máter e o crânio.  Quanto aos hematomas subdurais são responsáveis por 30% das lesões cerebrais graves, resultante se sangramento venoso das veias em ponte que ocupam o espaço subdural e por último as hemorragia intracerebrais que ocorrem por contusão do próprio cérebro. (PHTLS, 2007).
De acordo com Parolin (2007), as fraturas de base de crânio geralmente estão associadas a grandes traumas, indicando que o TCE foi intenso, estas lesões podem levar a fistulas liquoricas, caracterizadas por sinais clínicos como otolicorréia ou rinoliquorréia podendo ocasionar a meningite, abscessos e outros processos infecciosos, a equimose da região mastóide, conhecida como o sinal de Batller e a equimose periorbitária também são sinais sugestivos desse tipo de fratura.
Conforme o PHTL(2007), o aumento da pressão intracraniana (PIC), ocorre no paciente vitima de TCE , porque o edema cerebral acontece em um espaço fechado. A mensuração da PIC é uma forma de qualificar o edema cerebral, onde o paciente deve ser monitorizado para avaliar o risco de ocorrência de herniação do troco cerebral e a eficácia do tratamento para corrigir o edema.

Fonte: Trecho do Projeto de pesquisa de conclusão da pós graduação de Urgência e Emergência, PEREIRA, Clebson Verissimo Costa, 2011.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

"ESTRELA  DA VIDA "

 
É uma estrela azul formada por seis extremidades contornada a branco, na qual figura no centro, o Bordão de Esculápio. A estrela foi originalmente concebida e gerida por uma agência governamental Americana subordinada ao Departamento dos Transportes dos Estados Unidos da América. Tradicionalmente, nos Estados Unidos,onde era usada como selo de autenticação ou certificação para ambulâncias, paramédicos e outros serviços de emergência médica. Internacionalmente, representa precisamente unidades e pessoal de emergência médica. Uma estrela semelhante, mas laranja, é usada por equipas de busca e salvamento, e ainda outra versão é usada por equipas de assistência médica em áreas selvagens.

fonte: Wikipedia

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

BRASIL INOVANDO NAS PESQUISAS

O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos/Fiocruz), unidade da Fundação que é referência  na produção de vacinas, reativos e biofármacos, deu um importante passo para o desenvolvimento de uma nova vacina contra febre amarela no Brasil. Acaba de ser assinado um acordo de  cooperação com a americana Fraunhofer Center for Molecular Biotechnology (Centro Fraunhofer para Biotecnologia Molecular) e iBio Inc para produzir um novo imunizante contra a doença, ainda mais seguro e eficaz, com baixo índice de reações ou eventos adversos nos pacientes.


Alinhado às mais recentes tendências mundiais do setor, o novo imunobiológico será desenvolvido por meio de plataforma vegetal. Biomanguinhos/Fiocruz – reconhecido internacionalmente como fabricante da vacina contra febre amarela, já exportada para cerca de 70 países – atua em diversas linhas de pesquisa relacionadas à inovação em imunobiológicos. Os esforços recentes na área acadêmica e na indústria têm se concentrado na obtenção de vacinas de subunidade recombinante, com menor incidência de efeitos colaterais.
Fonte: FIOCRUZ