sábado, 26 de março de 2011

Quem já ouviu falar na Isotretinoína?

 A Isotretinoína é um  fármaco utilizado no tratamento do acne severa ou da rosácea. É utilizado também como medicamento na quimioterapia de certos tipos de câncer de pele. Trata-se quimicamente do ácido 13-cis-retinóico, isômero sintético da tretinoína, um teratogênico, onde o uso na gravidez é terminantemente proibido.Seu efeito consiste na redução do tamanho da glândula sebácea e redução da secreção oleosa e o tratamento dura aproximadamente de 6 a 8 meses sob critério médico.
Em novembro de 2009, a farmacêutica Roche retirou o medicamento de marca Accutane, pelo risco de ocorrência de grave doença intestinal. Todavia, as formas genéricas continuam sendo vendidas normalmente. No Brasil é popular a marca Roacutan.
Os efeitos colaterais do medicamento são vários, sendo a teratogenia considerada o mais grave. Alguns estudos realizados tem demonstrado a possibilidade de uso de isotretinoína e efeitos relacionados à depressão, ansiedade e tentativas de suicídio, todavia a maioria deles ainda é inconclusiva.
Em não-gestantes, os outros possíveis efeitos colaterais são reversíveis e desaparecem após o término do tratamento:
·                     Ressecamento labial (ocorre em 100% dos casos).
·                     Ressecamento das mucosas bucal, nasal, genital e ocular.
·                     Queda e ressecamento de cabelo.
·                     Sangramento nasal (devido ao ressecamento da mucosa).
·                     Ressecamento intenso da pele.
·                     Dores musculares e nas articulações.
·                     Diminuição da imunoresistência.
·                     Asma,bronquite,entre outras possíveis complicações respiratórias.
·                     Dor de cabeça.
·                     Aumento do colesterol e triglicerídeos.
·                     Alterações das enzimas hepáticas.
OBS: No caso de mulheres é extremamente importante que não engravidem durante o período de tratamento, ou um mês após o mesmo. O medicamento é um teratogênico, e pode provocar má formação.
Seus efeitos colaterais são bem conhecidos e podem ser controlados através de exames periódicos, que devem ser solicitados pelo dermatologista responsável pelo tratamento e de acordo com a evolução do paciente.
Fonte: wikipedia

sexta-feira, 25 de março de 2011

Estratégia de vacinação da campanha  contra a gripe 2011

          A 13ª Campanha Nacional de Vacinação acontecerá no período de 25 de abril a 13 de maio em 65 mil postos em todo o país. No sábado seguinte ao início da campanha, 30 de abril, ocorrerá o Dia de Mobilização Nacional para estimular a ida da população aos pontos de imunização.
         As complicações da influenza (pneumonias bacterianas ou agravamento de doenças crônicas já existentes, como diabetes e hipertensão) são mais comuns nesses grupos - idosos e crianças com idade entre seis meses e dois anos, além das gestantes, que também são muito vulneráveis. Neste caso, a principal forma de prevenção é a vacinação. A meta do Ministério da Saúde, estados e municípios é vacinar 80% da população alvo, o que representa cerca de 23,8 milhões de pessoas.
         
          “A vacina é segura para todos. Não oferece risco algum. A maioria das reações adversas é leve, como dor e sensibilidade no local da injeção. Somente quem tem alergia a ovo não pode tomar a vacina”, garantiu o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. O secretário também esclareceu uma dúvida comum na população: “É impossível pegar gripe pela vacina, como algumas pessoas costumam afirmar. O vírus usado nesta vacina é inativado”.

VACINAÇÃO DE CRIANÇAS – Os pais devem levar as crianças duas vezes aos postos de vacinação, quando será aplicada meia dose em cada vez. É essencial que a criança retorne ao posto de saúde 30 dias após receber a primeira dose da vacina para que seja aplicada, então, a segunda dose.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza vem contribuindo, ao longo dos anos, para a prevenção da gripe e suas complicações, além de causar um impacto considerável na redução das internações hospitalares, óbitos e gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias.

Na população com mais de 60, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumonias. Entre os residentes em casas de repousos e/ou asilos, a redução na mortalidade chega a 60%.

Para a realização da campanha o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 33 milhões de doses da vacina contra a influenza, ao custo de R$ 229 milhões. A esse investimento somam-se os recursos das transferências fundo a fundo realizadas para as secretarias de saúde estaduais e municipais, que podem aplicá-los na aquisição de seringas, agulhas e outras despesas. A campanha conta ainda com recursos das próprias secretarias, possibilitando o funcionamento de aproximadamente 65 mil postos de vacinação.
Quem será vacinado
Toda a população de 60 anos ou mais, toda a população indígena (acima de 6 meses de vida), crianças com idade entre seis meses e dois anos, gestantes e profissionais de saúde.

Fonte:BRASIL,Ministério da Saúde. Disponivel em http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfmpg=dspDetalheNoticia&id_area=124&CO_NOTICIA=12299 dia 25 de março de 2011, ás 23:20h.










Trauma Torácico

          
           As lesões de tórax são a principal causa de morte por trauma (uma em cada quatro) por ano, embora a grande maioria de todos os traumas torácicos (90% dos traumas fechados e 80% dos ferimentos penetrantes) possa ser tratada sem cirurgia.
          Lesões torácicas despercebidas ou não reconhecidas devido a uma avaliação incompleta ou imprecisa podem prejudicar a ventilação ou os sistemas de troca de oxigênio e produzir hipóxia tecidual, hipercapnia e acidose.
        Vários mecanismos de trauma, incluindo colisões de veículos motorizados, quedas, lesões por prática de esportes, lesões por esmagamento e ferimentos por arma branca ou por projétil de arma de fogo, podem causar trauma no tórax.
De acordo com Giannini, Soldá e Saad Júnior (2001), o trauma de tórax pode ser classificado em lesões fechadas ou abertas, em função da abertura ou não da cavidade pleural. Qualquer um dos órgãos contidos na caixa torácica pode ser lesionado durante um trauma, isso, dependerá de seu mecanismo, trajetória e magnitude. Os órgãos do abdome também podem ser acometidos, como é o caso do fígado e do baço.
Toso Filho (2007) define pneumotórax como o a presença de ar no entre a pleura visceral e parietal do pulmão, denominado espaço pleural, podendo ser decorrente de trauma torácico aberto ou fechado. No trauma aberto ocorre entrada de ar pela própria lesão da parede torácica, enquanto que no fechado o acumulo de ar é originado da lesão pulmonar ou brônquica, uma vez que não existe comunicação entre o ambiente e o meio interno.
O pneumotórax hipertensivo ocorre por trauma fechado e é considerado uma  emergência potencialmente letal, onde o ar vai penetrando no espaço pleural elevando a pressão intratorácica evoluindo para dificuldade respiratória e por comprimir a veia cava inferior causa hipotensão, o que leva o individuo a  choque( PHTLS, 2007)
Os hemotórax traumáticos ocorrem por lesão do tecido pulmonar, do coração e dos vasos da parede torácica, mediastino ou do pedículo pulmonar em conseqüência do trauma fechado ou aberto. Já os hemotórax secundários a lesão do tecido pulmonar, apresentam sangramento moderado, geralmente com o acumulo de aproximadamente 700 ml de sangue. Na maioria dos casos esse sangramento cessa espontaneamente por causa da baixa pressão hidrostática (FERREIRA; STARLING, 2002).

Referências:

- FERREIRA, ET; SATARLING, SV. Hemotórax e Pneumotórax. In; PIRES, MTB; STARLING, SV. Manual de Urgências em Pronto Socorro, 7 ed, Rio de Janeiro: Medsi, 2002.

- GIANNINI, JÁ; SOLDÁ, SC, SAAS JUNIOR, R Trauma de tórax. In: COIMBRA, RSM, SOLDÁ, SC; CASAROLI, AA. Emergências traumáticas e não traumáticas. São Paulo: atheneu, 2001.

- PHTLS-Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado/NAEMT( National Association of Emergeny Medical  Technicians), [tradução de Diego Alfaro e Herminio de Matos Filho]- Rio de Jareiro:Elsevier, 2007.

TOSO FILHO, AL. Trauma de tórax. In: PIRES, MTB; STARLING, SV. Manual de Urgências em Pronto Socorro, 7 ed, Rio de Janeiro: Medsi, 2002.



quinta-feira, 24 de março de 2011


24 de março dia mundial da tuberculose









O Dia Mundial da Tuberculose foi lançado, em 1982, pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela União Internacional Contra TB e Doenças Pulmonares (International Union Agaist TB and Lung Disease - IUATLD).
A data foi uma homenagem aos 100 anos do anúncio do descobrimento do bacilo causador da tuberculose, ocorrida em 24 de março de 1882, por Dr. Robert Koch. Este foi um grande passo na luta pelo controle e eliminação da doença que, na época, vitimou grande parcela da população mundial e hoje persiste com 1/3 da população mundial infectada: 8 milhões de doentes e 3 milhões de mortes anuais.
O Dia Mundial de Combate à Tuberculose não é uma data para comemoração. É sim uma ocasião de mobilização mundial, nacional, estadual e local buscando envolver todos as esferas de governo e setores da sociedade na luta conta esta enfermidade. É o marco fundamental de uma campanha que dura até o fim do ano corrente, fator fundamental para a intensificação das ações de controle da doença.
A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria chamada “bacilo de Koch”.A transmissão ocorre através do ar. Enfermos não tratados costumam eliminar grande quantidade de bactérias no ar ambiente tossindo, falando ou espirrando. Estes micróbios podem ser inspirados por pessoas saudáveis, levando ao adoecimento.
Os principais sintomas são tosse (por mais de 15 dias), febre (mais comumente ao entardecer), suores noturnos, falta de apetite, emagrecimento e cansaço fácil. Além do pulmão, a doença pode ocorrer em outros órgãos como as meninges (meningite), ossos, rins e etc.
A doença é curável através de tratamento com remédios fornecidos gratuitamente nos Postos de Saúde.
É muito importante que os pacientes com tuberculose não interrompam seu tratamento, para evitar o surgimento de micróbios resistentes aos remédios e o adoecimento de novas pessoas.

Fonte: Ministerio da Saúde