quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

HANSENÍASE: UMA DOENÇA QUE SE  TRATAR TEM  CURA

         A Hanseniase antigamente chamada de  lepra, morfeia, mal de Hansen, mal de Lázaro, é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium leprae , uma bacteria que atinge a pele e o Sistema Nervoso periférico provocando danos severos. O nome hanseníase  é devido ao descobridor do microrganismo causador da doença o noruegues Gerhard Henrick Armauer Hansen  

Para fins de tratamento, pode ser classificada em:
 Paucibacilar – poucos bacilos -: até 5 lesões de pele
  • Indeterminada
  • Tuberculoide
 Multibacilar – muitos bacilos -: mais de 5 lesões de pele.
  • Dimorfa
  • Virchowiana
       A transmissão se dá por contato direto de uma pessoa infectada pra outra sadia, onde apenas os portadoes das formas multibacilares transmitem a doença, isso, pela alta carga bacilifera.
      O Sintomas são os seguinte:
Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo; área de pele seca e com falta de suor; área  queda de pêlos, mais especialmente nas sobrancelhas. perda ou ausência de sensibilidade.; parestesias ; edema ou inchaço de mãos e pés; diminuição da força dos músculos das mãos, pés e face devido à inflamação de nervos, que nesses casos podem estar engrossados e doloridos; úlceras de pernas e pés; nódulo (caroços) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.

O tratamento é feito com Poliquimioterapia( PQT) 0 conjunto de drogas antibacterianas:
Paucibacilares: rifampicina, dapsona - 6 doses em até 9 meses;
Multibacilares: rifampicina, dapsona e clofazimina – 12 doses em até 18 meses;

Lembrando que Toda pessoa que reside ou residiu nos últimos 5 anos com doente de hanseníase, sem presença de sinais e sintomas da doença no momento da avaliação, deve ser examinada e orientada a receber a vacina BCG para aumentar a sua proteção contra a hanseníase. Deve também receber orientação no sentido de que não se trata de vacina específica para a hanseníase. Estudos realizados no Brasil e em outros países verificaram que o efeito protetor da BCG na hanseníase variava de 20 a 80%, concedendo maior proteção para as formas multibacilares.


Nenhum comentário:

Postar um comentário