segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Será que vale a pena sacrificar a saúde pela vaidade?  





Os nossos jovens cada vez mais em busca de um corpo perfeito e sarado estão usando substâncias perigosas e que não são indicados para o crescimento de músculos. Uma variedade de produtos vem sendo usada com o intuito de promover a hipertrofia muscular, dentre eles os mais usados são: o óleo mineral, fármacos de uso veterinários e hormônios sintéticos.
 Os anabolizantes são substâncias que provocam o anabolismo, ou seja, o ganho de massa muscular através da retenção de íons e água, e através do uso contínuo ao longo do tempo apresenta os efeitos colaterais do tipo virilização, com o desenvolvimento dos caracteres sexuais masculinos em seus usuários, onde o individuo terá o crescimento de barba, acne, calvície, hipertrofia do clitóris (em mulheres), engrossamento da voz e certa agressividade. Existem os efeitos sistêmicos como aumento da pressão arterial, alterações deletérias no colesterol, e aumento do risco de doenças cardiovasculares (arritmias, insuficiência cardíaca congestiva, e até morte súbita por parada cardíaca).
Outro efeito comum é a ginecomastia (desenvolvimento das mamas no homem). Muitas vezes é de tratamento cirúrgico. Se utilizados em adolescentes, podem provocar também a parada do crescimento, visto que promovem o fechamento da placa epifisária. Apesar dos anabolizantes a base de testosterona causar virilização, seu uso em longo prazo pode causar impotência e infertilidade. Alem de todos esses efeitos colaterais ainda vêm os danos causados pelas aplicações dos anabolizantes parenterais, uma vez que pessoas leigas sem conhecimento administram-os, causando abscessos por contaminação ou lesões de vasos, músculos e nervos.
A venda dessas substâncias somente pode ocorrer quando devidamente prescrita pelo profissional medico, onde de acordo com  lei nº. 9.965 do Ministério da Saúde (Brasil), a venda é unicamente realizada mediante retenção de receita pelas farmácias. Daí vem a sua comercialização clandestina, ficando caro tanto para o bolso quanto para a saúde de quem consome.

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